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Leis

A Lei nº 8.935, promulgada em 18 de novembro de 1994, é conhecida como a Lei dos Cartórios ou Lei dos Notários e Registradores. Ela regulamenta as atividades notariais e de registro no Brasil, estabelecendo normas e diretrizes para o funcionamento dos cartórios e para a atuação dos tabeliães e oficiais de registro. 

A seguir, um resumo dos principais aspectos dessa legislação:

Atividades Notariais e de Registro: A lei define as atividades notariais, que incluem lavratura de escrituras públicas, autenticação de documentos, reconhecimento de firmas e outros atos que conferem autenticidade aos documentos. Além disso, estabelece as atividades de registro, como o registro civil de pessoas naturais, registro de imóveis, registro de títulos e documentos, registro de pessoas jurídicas, entre outros.

Concurso Público: A Lei nº 8.935/1994 estabelece que o ingresso na atividade notarial e de registro deve ocorrer mediante concurso público de provas e títulos, assegurando a qualificação técnica dos responsáveis pelos cartórios.

Delegação e Outorga: A legislação estabelece que as atividades notariais e de registro são exercidas em caráter privado, por delegação do poder público. Os serviços são concedidos aos titulares dos cartórios por meio de concorrência pública, garantindo a prestação adequada e eficiente dos serviços públicos.

Obrigatoriedade e Gratuidade: A lei determina que os serviços notariais e de registro devem ser prestados de forma contínua e ininterrupta, assegurando o acesso da população a esses serviços. Além disso, determina que os atos gratuitos previstos em lei não podem ser cobrados dos cidadãos.

Responsabilidade Civil e Criminal: A Lei dos Cartórios estabelece a responsabilidade civil e criminal dos tabeliães e oficiais de registro por danos causados a terceiros em decorrência de negligência, imperícia ou má-fé na prestação dos serviços.

Fiscalização e Corregedoria: A legislação prevê a fiscalização dos serviços notariais e de registro pelo Poder Judiciário, por meio das corregedorias dos tribunais de justiça estaduais. Essa fiscalização visa garantir o correto funcionamento dos cartórios e a adequada prestação dos serviços.


A Lei nº 8.935/1994 é de suma importância para o funcionamento dos cartórios no Brasil, pois estabelece as regras e diretrizes fundamentais para a prestação dos serviços notariais e de registro. Ela busca assegurar a transparência, eficiência e segurança jurídica na realização de atos e fatos jurídicos, contribuindo para a proteção dos direitos dos cidadãos e para o bom funcionamento do sistema registral e notarial do país.


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A Lei nº 9.613, promulgada em 3 de março de 1998, é conhecida como a "Lei de Lavagem de Dinheiro". Seu principal objetivo é combater a prática de lavagem de dinheiro e reprimir o financiamento do terrorismo no Brasil. A lavagem de dinheiro é o processo de tornar dinheiro proveniente de atividades ilegais ou ilícitas aparentemente legítimo, dificultando sua rastreabilidade. 

Abaixo, um resumo dos principais aspectos dessa legislação:

Definição e Tipificação: A lei define a lavagem de dinheiro como a ocultação ou dissimulação da origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores provenientes de infrações penais. Ela também tipifica como crime a lavagem de dinheiro e prevê penas para os envolvidos.

Infrações Penais Antecedentes: A Lei de Lavagem de Dinheiro estabelece uma lista de crimes antecedentes que podem gerar a lavagem de dinheiro. Esses crimes incluem tráfico de drogas, corrupção, crime organizado, contrabando, entre outros.

Obrigações dos Setores Financeiro e Econômico: A legislação impõe obrigações a instituições financeiras, como bancos, e a diversos setores econômicos para que adotem medidas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro. Isso inclui o dever de identificar e comunicar transações suspeitas às autoridades competentes.

Unidade de Inteligência Financeira: A lei cria a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), atualmente denominada Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), responsável por receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas.

Cooperação Internacional: A legislação estabelece a cooperação internacional no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, permitindo o intercâmbio de informações com outros países e organismos internacionais.

Penalidades: A Lei de Lavagem de Dinheiro prevê penas que incluem reclusão e multas para os condenados por práticas de lavagem de dinheiro e infrações penais antecedentes.


A Lei nº 9.613/1998 é uma importante ferramenta no combate à lavagem de dinheiro e na proteção do sistema financeiro contra a utilização de recursos provenientes de atividades ilícitas. Ela visa aumentar a transparência nas operações financeiras e dificultar a atuação de organizações criminosas e terroristas que buscam ocultar seus recursos financeiros. Além disso, reforça o compromisso do Brasil com as convenções e tratados internacionais relacionados ao combate à lavagem de dinheiro.


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A Lei nº 10.406, promulgada em 10 de janeiro de 2002, é o Código Civil Brasileiro. Essa lei é uma das mais importantes do ordenamento jurídico brasileiro, pois regulamenta de forma ampla e sistemática as relações jurídicas civis no país

A seguir, um resumo dos principais aspectos dessa legislação:

Parte Geral: O Código Civil Brasileiro começa com as disposições gerais, que estabelecem as regras aplicáveis a todas as pessoas e bens no Brasil. Isso inclui questões sobre capacidade civil, domicílio, direitos da personalidade, prescrição e decadência, entre outros.

Direito das Obrigações: Essa parte trata dos contratos e das relações obrigacionais entre as pessoas. Regula, por exemplo, as obrigações de fazer, não fazer e entregar, a responsabilidade civil, a teoria da imprevisão, a resolução por onerosidade excessiva e outros temas relacionados aos contratos e dívidas.

Direito das Coisas: Regulamenta o direito de propriedade e outros direitos reais, como a posse, o usufruto, o direito de superfície, a servidão, entre outros.

Direito de Família: Essa parte regula as relações familiares, incluindo casamento, divórcio, união estável, filiação, adoção, alimentos e outros temas ligados ao âmbito familiar.

Direito das Sucessões: Estabelece as regras para a sucessão hereditária, ou seja, a transmissão do patrimônio de uma pessoa falecida aos seus herdeiros.


O Código Civil Brasileiro é uma legislação extensa e abrangente, com o objetivo de regular as relações civis entre as pessoas, sua propriedade, família e sucessão. É uma fonte fundamental do direito privado brasileiro, garantindo a segurança jurídica e a estabilidade das relações sociais e comerciais no país. É importante ressaltar que, em casos específicos, podem existir leis especiais que complementam ou modificam as regras estabelecidas no Código Civil.


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A Lei nº 12.527, promulgada em 18 de novembro de 2011, é conhecida como a Lei de Acesso à Informação (LAI). Essa legislação tem como objetivo regulamentar o direito fundamental de acesso à informação pública no Brasil. A LAI busca promover a transparência dos atos públicos e garantir o acesso dos cidadãos a informações de interesse coletivo ou geral. 

A seguir, um resumo dos principais aspectos dessa legislação:

Acesso à Informação Pública: A LAI estabelece o direito do cidadão de obter informações públicas dos órgãos e entidades da administração pública, sejam eles do poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, de forma transparente e acessível.

Transparência Ativa e Passiva: A lei prevê a disponibilização proativa de informações públicas pelos órgãos e entidades públicas em seus sites e portais. Além disso, garante que os cidadãos possam solicitar informações específicas mediante um pedido de acesso à informação.

Prazos e Respostas: A LAI estabelece prazos para a resposta aos pedidos de acesso à informação, sendo o padrão de 20 dias, prorrogáveis por mais 10 dias em casos excepcionais. Caso a informação não possa ser fornecida, deve ser justificada ao solicitante.

Gratuidade: O acesso à informação pública é gratuito, e os órgãos públicos não podem cobrar pelo fornecimento das informações, a menos que haja um custo adicional de reprodução ou envio dos documentos.

Informações Sigilosas: A lei estabelece critérios para classificação de informações como sigilosas, garantindo a proteção de dados sensíveis, segredos comerciais e outros assuntos que precisam ser resguardados por lei.

Recursos e Reclamações: A LAI prevê recursos e reclamações em caso de negativa ou omissão na entrega das informações solicitadas. Caso o pedido seja negado, o solicitante pode recorrer à instância superior ou entrar com uma reclamação na Controladoria-Geral da União (CGU) ou nas controladorias estaduais e municipais.


A Lei de Acesso à Informação tem sido fundamental para fomentar a transparência e o controle social no Brasil. Ela fortalece a democracia, permitindo que os cidadãos tenham acesso a informações públicas e participem ativamente da fiscalização e acompanhamento das ações do governo. A LAI representa um importante avanço na promoção da transparência e da accountability no setor público brasileiro.


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A Lei nº 13.709, promulgada em 14 de agosto de 2018, é conhecida como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil. Essa legislação tem como objetivo regulamentar a forma como os dados pessoais são coletados, tratados e armazenados por empresas e órgãos públicos, buscando proteger a privacidade e a segurança das informações pessoais dos cidadãos. 

A seguir, um resumo dos principais aspectos dessa legislação:

Dados Pessoais: A LGPD define o que são dados pessoais, ou seja, qualquer informação relacionada a uma pessoa natural identificada ou identificável, como nome, endereço, e-mail, número de telefone, entre outros.

Princípios da LGPD: A lei estabelece princípios fundamentais que devem ser seguidos no tratamento dos dados pessoais, como a finalidade específica do uso, necessidade do tratamento, transparência, segurança, entre outros.

Bases Legais para Tratamento: A LGPD determina que o tratamento de dados pessoais só pode ser realizado com base em uma das dez hipóteses legais previstas na lei, como o consentimento do titular dos dados, o cumprimento de obrigação legal, o exercício regular de direitos, entre outras.

Direitos do Titular dos Dados: A legislação confere aos titulares dos dados uma série de direitos, como o direito de acessar suas informações pessoais, de corrigir dados incompletos, inexatos ou desatualizados, de eliminar dados desnecessários, de revogar o consentimento, entre outros.

Responsabilidade dos Controladores e Operadores: A LGPD estabelece as responsabilidades dos controladores (pessoas ou empresas que decidem sobre o tratamento dos dados) e dos operadores (terceiros que tratam os dados em nome do controlador) no cumprimento das normas de proteção de dados.

Proteção dos Dados Sensíveis: A lei define critérios para o tratamento de dados sensíveis, que são informações que revelam a origem racial ou étnica, convicções religiosas, opiniões políticas, filiação a sindicatos, dados genéticos, biométricos, entre outros.

Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD): A LGPD cria a ANPD, órgão responsável por fiscalizar e regulamentar a aplicação da lei e aplicar sanções em caso de descumprimento.


A LGPD é uma legislação fundamental para proteger a privacidade dos cidadãos brasileiros e garantir que suas informações pessoais sejam tratadas de forma segura e responsável. Ela representa um importante avanço na proteção de dados no Brasil e está alinhada com as tendências globais de regulamentação da privacidade e proteção de dados.


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Os Provimentos e Instruções Normativas editados pela Corregedoria Nacional de Justiça têm um papel significativo na regulamentação e padronização dos serviços prestados pelos cartórios e demais serventias extrajudiciais no Brasil. 

A Corregedoria Nacional de Justiça é um órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) responsável por fiscalizar e orientar as atividades cartorárias em todo o país.

Os Provimentos são atos normativos de caráter geral, expedidos pelo Corregedor Nacional de Justiça, que regulam questões relacionadas aos serviços extrajudiciais de forma uniforme em todo o território nacional. Eles têm o objetivo de aprimorar e disciplinar os procedimentos realizados pelos cartórios, buscando assegurar a eficiência, a transparência e a segurança jurídica nas atividades notariais e registrais.

As Instruções Normativas, por sua vez, são atos normativos também emitidos pelo Corregedor Nacional de Justiça, mas têm um escopo mais específico. Elas tratam de temas mais pontuais e detalhados, complementando e regulamentando aspectos particulares das atividades dos cartórios.

Os efeitos dos Provimentos e Instruções Normativas editados pela Corregedoria Nacional de Justiça são amplamente observados pelos cartórios em todo o Brasil. Esses atos normativos têm força de lei e devem ser seguidos pelas serventias extrajudiciais, sob pena de responsabilização administrativa e disciplinar em caso de descumprimento.

Essas normas têm grande relevância para a padronização e aperfeiçoamento dos serviços cartorários, garantindo a conformidade dos procedimentos, a uniformização dos registros e a melhoria na qualidade dos serviços prestados. Além disso, contribuem para a transparência, a segurança jurídica e a eficiência do sistema registral e notarial no Brasil, proporcionando maior confiabilidade para a sociedade e os operadores do Direito.


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Os Provimentos e Instruções Normativas editados pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Pernambuco têm um papel significativo na regulamentação e padronização dos serviços prestados pelos cartórios e demais serventias extrajudiciais no estado. 

A Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Pernambuco é um órgão de controle e fiscalização do Poder Judiciário estadual responsável por zelar pela regularidade, eficiência e qualidade dos serviços judiciais e extrajudiciais no estado. Suas principais atribuições incluem: a Fiscalização dos Serviços Judiciais e Extrajudiciais; a Padronização dos Procedimentos; o Processamento de Reclamações e Denúncias; as Inspeções Correcionais; a Capacitação e Formação de Servidores; a Gestão; e, o Planejamento.

Por sua vez, o Código de Normas dos Serviços Notariais e Registrais é uma norma específica que regula os serviços cartorários no estado de Pernambuco, estabelecendo regras e procedimentos para o funcionamento das Serventias Extrajudiciais. Ele trata de temas como registro de imóveis, registro civil das pessoas naturais, registro de títulos e documentos, registro de protesto de títulos e tabelionato de notas, entre outros.

Para acessar o conteúdo completo do Código de Normas dos Serviços Notariais e Registrais do Estado de Pernambuco você pode clicar no link abaixo, no entanto recomendamos consultar os sites oficiais dos órgãos responsáveis pelo sistema cartorário do estado, como o Tribunal de Justiça de Pernambuco ou a Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco. Lá você poderá encontrar a legislação atualizada, os provimentos, as instruções normativas e demais normas que regulam os serviços cartorários em Pernambuco.


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A Lei nº 6.015, promulgada em 31 de dezembro de 1973, é conhecida como a Lei de Registros Públicos. Ela estabelece normas e procedimentos gerais para o registro de atos e fatos jurídicos no Brasil. A lei é composta por diversas partes, abordando diferentes tipos de registros. A seguir, um resumo dos principais aspectos dessa legislação:

Registro Civil das Pessoas Naturais: A lei regulamenta o registro de nascimentos, casamentos, óbitos e outras questões relacionadas ao estado civil das pessoas.

Registro de Títulos e Documentos: Estabelece as regras para o registro de documentos que não sejam de natureza imobiliária, como contratos, escrituras públicas, procurações e outros atos de interesse das partes.

Registro de Imóveis: Regulamenta o registro de imóveis, conferindo publicidade e segurança jurídica às transações imobiliárias, como compra, venda, hipoteca, doação, entre outras.

Registro de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas: Dispõe sobre o registro de atos constitutivos, alterações contratuais e outros documentos relacionados a pessoas jurídicas, como empresas e associações.

Registro de Interdições e Tutelas: Regula os procedimentos para o registro de decisões judiciais que determinam a interdição ou a tutela de pessoas incapazes de exercer pessoalmente seus direitos.

Outros Registros Específicos: A lei também trata de registros como o de protesto de títulos, registro de navios e aeronaves, além de regras para a organização e competência dos cartórios.

A Lei de Registros Públicos tem como principal objetivo garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos e fatos jurídicos registrados. Ela é de extrema importância para a organização da sociedade, facilitando a identificação de direitos e obrigações e contribuindo para a estabilidade das relações jurídicas. É essencial para assegurar a transparência e a confiabilidade dos registros realizados no Brasil.


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A Constituição Federal do Brasil de 1988, também conhecida como "Constituição Cidadã", é a lei máxima do país e estabelece a estrutura fundamental do Estado brasileiro. Ela foi promulgada em 5 de outubro de 1988 e substituiu a Constituição de 1967. É a sétima constituição brasileira e é considerada uma das mais extensas e detalhadas do mundo. Ela tem sido fundamental para a consolidação da democracia e para a garantia dos direitos e liberdades dos cidadãos brasileiros.

Os principais avanços trazidos pela da Constituição Federal do Brasil de 1988:

Democracia: A Constituição de 1988 estabelece o Brasil como uma República Federativa, adotando o sistema democrático, com a divisão dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário.

Direitos e Garantias Fundamentais: A Constituição garante uma ampla gama de direitos e garantias individuais e coletivos, incluindo direitos sociais, políticos, civis e econômicos. Entre eles estão a igualdade perante a lei, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, o direito à saúde, educação e moradia, entre outros.

Separação dos Poderes: A Constituição estabelece a independência e a harmonia entre os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de evitar concentração excessiva de poder.

Federativa: O Brasil é uma federação, ou seja, a Constituição estabelece a divisão do poder entre a União, estados, Distrito Federal e municípios. Cada um possui autonomia política, administrativa e financeira.

Sistema de Governo: O sistema adotado é o presidencialismo, no qual o Presidente da República é chefe de Estado e de Governo, eleito pelo voto popular.

Controle de Constitucionalidade: A Constituição prevê a possibilidade de controle de constitucionalidade das leis e atos normativos por meio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Direitos Sociais: A Constituição assegura diversos direitos sociais, como o direito à educação, saúde, trabalho, lazer, previdência social, entre outros.

Meio Ambiente: A Constituição de 1988 é pioneira na proteção do meio ambiente, considerando-o um bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida.

Participação Popular: A Constituição estabelece diversos mecanismos de participação popular na tomada de decisões, como o referendo, o plebiscito e a iniciativa popular.



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O Código Tributário Nacional (CTN) é a lei fundamental que regulamenta a legislação tributária no Brasil. Foi instituído pela Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, e tem como objetivo estabelecer normas gerais sobre o sistema tributário nacional, incluindo a definição dos tipos de tributos, os princípios que regem sua aplicação, a arrecadação, a fiscalização e a cobrança.

Alguns pontos importantes sobre o Código Tributário Nacional são:

Princípios Tributários: O CTN estabelece os princípios básicos que regem a tributação no país, como o princípio da legalidade, que determina que nenhum tributo pode ser instituído ou aumentado sem lei que o estabeleça; o princípio da igualdade, que busca tratar de forma igualitária contribuintes em situações semelhantes; e o princípio da anterioridade, que exige que a lei que institui ou aumenta um tributo só seja aplicada no exercício financeiro seguinte à sua criação.

Tipos de Tributos: O CTN define os principais tipos de tributos existentes no Brasil, como impostos, taxas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios. Cada um desses tipos tem suas características específicas e finalidades distintas.

Obrigação Tributária: O código trata da obrigação tributária, que é a relação jurídica entre o Estado e o contribuinte, estabelecendo as responsabilidades de ambas as partes no cumprimento das obrigações fiscais.

Suspensão e Extinção do Crédito Tributário: O CTN descreve as hipóteses em que o crédito tributário pode ser suspenso ou extinto, como nos casos de parcelamento, compensação, isenção ou anistia de tributos.

Crédito Tributário e Lançamento: Define como o crédito tributário é constituído e calculado, assim como as formas de lançamento dos tributos, que é o ato administrativo que formaliza a cobrança do imposto.

Fiscalização e Controle: O código estabelece as regras para a fiscalização dos tributos e os procedimentos de controle e recurso que os contribuintes podem utilizar em caso de discordância com as cobranças realizadas.

Prescrição e Decadência: Define os prazos em que o Estado pode efetuar a cobrança dos tributos e em que o contribuinte pode questionar a exigência, evitando a perpetuação de pendências fiscais.

Recurso Administrativo: Dispõe sobre o processo administrativo de contencioso fiscal e os recursos que os contribuintes podem apresentar em caso de divergências com as decisões da autoridade fazendária.

Responsabilidade Tributária: O CTN estabelece as regras de responsabilidade tributária, indicando quando terceiros podem ser responsabilizados pelo pagamento de tributos em lugar do contribuinte principal.

É importante lembrar que o Código Tributário Nacional é uma lei que estabelece normas gerais, cabendo à legislação tributária de cada ente federativo (União, estados e municípios) complementar e detalhar as regras para a instituição e cobrança de tributos específicos.


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